terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Sei Lá

Sei lá, você não disse que queria brincar até mais tarde?
Ou eu ouvi demais, ou você não quer ouvir
Pra lá, quem te doou um pedaço tão esquisito,
De um coração que você gosta achar abandido
Bendito é e não se fala mais nisso

Será que tem cupido nessa história de infinito?
Por que aflito, e reflito minha calma
E já sem hora, a senhora tem que me dar explicação
Te dei uma árvore de natal
Sem mesmo estar com um tostão

Ta caçoando, abusando, bolinando do meu tipo
E eu sujeito, muito esperto, sempre perto resguardando
Todo meu ódio, meu amor, te dou abrigo e uma flor
Se não queria agora quer, e se quer, aqui estou

Pra te acudir desse erro absurdo de achar tudo sem rumo, mesmo a te acompanhar
Você não vê que já não cabe dissimulação... Uma flor tão bonita não pode ser artificial
Eu me camuflo nos teus risos absurdos, pois eu sei que o teu choro já está para chegar
Mas eu te mostro algum dia, o teu orgulho cairá qual pedregulho e ficarei a te consolar

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